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![]() Malvina era o talento da cozinha. Na época da colheita do milho, tachos de pamonha eram servidos à toda família. No dia de fazer quitanda, o aroma passeava pela praça. Quando era dia de preparar o porco, fritando as carnes de lata, fazendo linguiças e chouriços, muitos ajudavam, mas ela era a mestra. Malvina era a delicadeza nos detalhes. Não media esforços para servir a mesa com travessas bonitas e toalhas floridas. Um dia Malvina perdeu a agilidade física e foi com extremo esforço que aprendeu a andar novamente. A sua grande vitória é que nunca perdeu o gosto de viver. E o desejo agora, ao começar o restaurante na casa onde morou Dona Malvina, é que quem vier nos visitar saiba que aqui viveu uma mulher forte, amável, trabalhadeira e que queria ser feliz. E foi. ![]() Rua Cel. Lourenço Belo, 348, Praça da Matriz, CEP 37.930-000, Capitólio/MG. |